A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum (T. pallidum), que é transmitida por via sexual, transfusão sanguínea e através da transmissão vertical - quando a mãe com diagnóstico de sífilis não é tratada ou não realiza o esquema de tratamento adequadamente. É uma doença que apresenta tratamento acessível, efetivo e eficaz, mas ainda exibe altas taxas de incidência, representando um desafio para a saúde pública. (CONCEIÇÃO, 2019). Isso é explicado, em parte, pela baixa adesão populacional aos métodos contraceptivos de barreira (seguros contra muitas das ISTs - Infecções Sexualmente Transmissíveis) e pela preocupação quanto a uma possível contaminação apenas após o surgimento de sinais ou sintomas. A sífilis gestacional agrega o risco de transmissão vertical e, quando não tratada, cerca de 40% dos casos resultam em desfechos negativos, relacionados ao aborto espontâneo, morte fetal ou neonatal precoce ou ainda graves sequelas perinatais (MACÊDO, 2020). Nesse sentido, o pré-natal é de suma importância para identificação e redução dos riscos da infecção congênita. A maior parte dos casos de sífilis congênita é decorrente de falhas na testagem durante o pré-natal, ou de tratamento inadequado ou ausente da sífilis materna. É resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto, geralmente por via placentária. Eventualmente, essa transmissão decorre do nascimento, por contato direto com lesões de sífilis no canal do parto. A transmissão vertical é mais frequente na sífilis recente (lesões primárias, lesões secundárias e sífilis latente recente até um ano) e se reduz com a evolução da doença para as fases tardias, tendo em vista a diminuição de treponemas circulantes. A ocorrência de transmissão vertical também é influenciada pelo tempo em que o feto foi exposto (FIGUEIREDO, 2019).
A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum (T. pallidum), que é transmitida por via sexual, transfusão sanguínea e através da transmissão vertical - quando a mãe com diagnóstico de sífilis não é tratada ou não realiza o esquema de tratamento adequadamente. É uma doença que apresenta tratamento acessível, efetivo e eficaz, mas ainda exibe altas taxas de incidência, representando um desafio para a saúde pública. (CONCEIÇÃO, 2019). Isso é explicado, em parte, pela baixa adesão populacional aos métodos contraceptivos de barreira (seguros contra muitas das ISTs - Infecções Sexualmente Transmissíveis) e pela preocupação quanto a uma possível contaminação apenas após o surgimento de sinais ou sintomas.