Platform logo
Explore Communities
Evidence-Based Medicine at Unieuro (EBMU) logo
Evidence-Based Medicine at Unieuro (EBMU)Community hosting publication
You are watching the latest version of this publication, Version 1.
preprint

Análise de dados entre a sífilis congênita e as campanhas de prevenção e rastreamento da sífilis entre 2018 e 2022.

[version 1]

10/11/2023| By
Rayara Rayara Lessa,
+ 4
Maria Eduarda Maria Eduarda Aquino
0 Views
0 Comments
Disciplines
Keywords
Abstract

A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum (T. pallidum), que é transmitida por via sexual, transfusão sanguínea e através da transmissão vertical - quando a mãe com diagnóstico de sífilis não é tratada ou não realiza o esquema de tratamento adequadamente. É uma doença que apresenta tratamento acessível, efetivo e eficaz, mas ainda exibe altas taxas de incidência, representando um desafio para a saúde pública. (CONCEIÇÃO, 2019). Isso é explicado, em parte, pela baixa adesão populacional aos métodos contraceptivos de barreira (seguros contra muitas das ISTs - Infecções Sexualmente Transmissíveis) e pela preocupação quanto a uma possível contaminação apenas após o surgimento de sinais ou sintomas. A sífilis gestacional agrega o risco de transmissão vertical e, quando não tratada, cerca de 40% dos casos resultam em desfechos negativos, relacionados ao aborto espontâneo, morte fetal ou neonatal precoce ou ainda graves sequelas perinatais (MACÊDO, 2020). Nesse sentido, o pré-natal é de suma importância para identificação e redução dos riscos da infecção congênita. A maior parte dos casos de sífilis congênita é decorrente de falhas na testagem durante o pré-natal, ou de tratamento inadequado ou ausente da sífilis materna. É resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto, geralmente por via placentária. Eventualmente, essa transmissão decorre do nascimento, por contato direto com lesões de sífilis no canal do parto. A transmissão vertical é mais frequente na sífilis recente (lesões primárias, lesões secundárias e sífilis latente recente até um ano) e se reduz com a evolução da doença para as fases tardias, tendo em vista a diminuição de treponemas circulantes. A ocorrência de transmissão vertical também é influenciada pelo tempo em que o feto foi exposto (FIGUEIREDO, 2019).

Show Less
Submitted by10 Nov 2023
Download Publication

More details

  • License: CC0
  • Review type: Open Review
  • Publication type: Preprint
  • Journal title: Evidence-Based Medicine at Unieuro (EBMU)

No reviews to show. Please remember to LOG IN as some reviews may be only visible to specific users.