A primeira cirurgia robótica documentada no mundo ocorreu em 1985, quando o braço cirúrgico robótico PUMA 560 foi utilizado numa biópsia neurocirúrgica,guiado por um feixe de raios laser (PEÑA, 2019).Porém a primeira cirurgia robótica no Brasil só veio a ocorrer no ano de 2008 e desde então a prática da utilização de robôs dentro do centro cirúrgico vem crescendo ano após ano e a tendência é continuar com um crescimento exponencial, já que através do robô os procedimentos podem ser feitos, com maior acurácia e segurança, favorecendo operações menos invasiva; com visualização muito melhor dos órgãos que estão sendo operados; com grande aproximação das estruturas manipuladas; com visão do cirurgião em três dimensões; e leva a menor trauma dos tecidos (COTTA, 2020). Outra característica relevante do robô, é a possibilidade de treinamento em simuladores, em função da manipulação sendo feita roboticamente a partir do uso do console de comando os quais traduzem os movimentos. (NACUL et al., 2020) Além disso, é uma ferramenta que pode ser utilizada em diversas áreas médicas como Cirurgia abdominal, torácica, ginecológica, urológica, neurológica e oncológica.(BANDEIRA et al.,2023) Mesmo que a cirurgia a partir de robôs tenha inúmeros benefícios, também tem desafios sendo o principal o alto custo dos sistemas impossibilitando a utilização dessa tecnologia em diversos lugares, também é importante salientar a necessidade de treinamento especializado e a falta de sensação tátil (PEÑA, 2019).